segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Se não quiser adoecer...

Se não quiser adoecer ... Fale de seus sentimentos

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer ... Tome decisão

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer ... Busque soluções

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer... Não viva de aparências

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer ... Aceite-se

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer ... Confie

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer ... Não viva SEMPRE triste!

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

O bom humor nos salva das mãos do doutor.
Alegria é saúde e terapia.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vai passar...

Havia num país distante, um rei poderoso que tinha como servo um homem bom e fiel, cuja eficiência era única em todo o reino.
Porém, o rei não podia acreditar que esse homem era perfeito.
Mil dúvidas povoavam sua mente.
E se num momento muito importante a eficiência deste servo falhasse?
Diante desta dúvida o rei resolveu colocar em prova a capacidade do homem.
Chamou-o e disse: -” Servo, cansei desta minha coroa. Quero uma outra, mas não mais em ouro e sim quero-a com pedras preciosas. As mais exóticas e brilhantes que houver. Portanto, ordeno-lhe que a confeccione para mim”.
Como ele sabia que em seu reino não havia este tipo de mineração, achou que pela primeira vez seu servo lhe falharia.
Mas meses depois, o fiel empregado voltou trazendo uma coroa de beleza ímpar, com pedras espetaculares nunca antes vistas em reino algum.
Mas o rei ainda não aceitando totalmente a eficiência do escravo, depois de muito pensar e meditar chamou-o novamente ordenando:
“Servo, agora quero que acrescente nesta linda coroa, uma frase que quando eu estiver triste eu me alegre, e quando eu estiver feliz, eu me entristeça”.
O servo saiu de lá desesperado.
Como faria isso?
Tudo na vida já tinha feito para provar sua fidelidade ao rei, mas agora ele lhe pedia algo que parecia impossível.
Chegou em casa entristecido, sabendo que perderia seu cargo e que mais do que isso perderia a confiança do rei.
Mas a esposa, consternada com a tristeza do marido depois de muito pensar teve uma grande idéia e a executou.
Depois de pronta, o servo pegou a coroa e a levou ao rei que de imediato a colocou na cabeça e foi para a frente do espelho para ver o que nela estava escrito.
Espantado então viu a breve frase:
VAI PASSAR!
E assim é a nossa realidade.
Não importa o momento que estejamos vivendo, TEMOS QUE TER SEMPRE A CERTEZA DE QUE SEJA O QUE FOR, PASSARÁ.
Se a dor, a tristeza, o desânimo estiverem presentes em sua vida… NÃO SE ENTREGUE, POIS EM BREVE TUDO PASSARÁ.
Se por outro lado, você estiver vivendo um grande momento…
APROVEITE-O!
Não o estrague por coisas pequenas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A massacrante felicidade dos outros

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
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Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
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Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: ‘Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento’ .
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Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
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As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
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Ao amadurecer, descobrimos que estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados pra consumo externo.
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‘Todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, social e filosoficamente corretos. Parece que ninguém, nenhum deles, nunca levou porrada. Parece que todos têm sido campeões em tudo’.
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Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades – reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.
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Mas tem.
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Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige?
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Estarão mesmo todas essas pessoas realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está em casa, lendo, desenhando, ouvindo música, vendo seu time jogar, escrevendo, tomando seu uisquinho?
Tenha certeza que as melhores festas acontecem sempre dentro do nosso próprio apartamento.

(Martha Medeiros)


Achei perfeito esse texto!!!
:)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O toque da mão do mestre

Estava maltratado e amassado, e o leiloeiro,
Pensou que quase nem valia a pena,
Perder tanto tempo com o velho violino,
Porém, segurou-o com um sorriso.
“Quanto me oferecem, meus amigos?”- falou
“Quem dará o primeiro lance”?
Um dólar, um dólar e meio, e então, dois! Apenas dois?
Três dólares, dou-lhe uma, três dólares, dou-lhe duas;
Dou-lhes três…
“Mas não,
Do salão, lá no fundo, um homem grisalho
Veio à frente e tomou do arco;
Então, tirando a poeira do velho violino,
E, afinando as cordas frouxas,
Tocou uma doce e pura melodia
Como canta um anjo que gorjeia.
Cessa a música, e o leiloeiro,
Em voz suave e calma,
Diz “O que me oferecem pelo velho violino?
E segura-o no alto juntamente com o arco.
“Mil dólares, e quem oferecerá dois?
Dois mil, alguém dá três?
Três mil, dou-lhe uma, três mil, dou-lhe duas
Dou-lhe três, vendido”, diz ele
As pessoas aplaudem, mas algumas gritam
“Nao compreendemos nada
O que alterou seu valor?”
a resposta vem imediata:
O toque da mão de um mestre
E muitas vezes um homem com a vida fora de tom
É judiado e marcado pelo destino
É vendido barato para a multidão descuidada
Assim como o velho violino
Um prato de sopa, um cálice de vinho;
Um jogo – e ele segue viajando,
Vai uma e vão duas
Vai a terceira e foi
Mas, vem o Mestre e a tola multidão
Nunca compreende
O valor de uma alma e a mudança operada
Pelo toque da mão do Mestre.