segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Louvação à Oxum

Karê ô declaro
Aos de casa que estou chegando
Quem sabe venha buscar-me em festa
Orarei a Oxum, sei que sim
Xinguinxi comigo
Oxum que cura com água fresca
Sem gota de sangue
Dona do oculto, a que sabe e cala
No puro frescor de sua morada
Oh! minha Mãe, Rainha dos Rios
Água que faz crescer as crianças
Dona da brisa de lagos
Corpo divino sem osso nem sangue
Eu saúdo quem rompe na guerra
Senhora das águas de todo som
Água da aurora no mar agora
Bela Mãe da grinalda de flores
Alegria da minha manhã
Ipondá que se oculta no escuro
De longe me chega a cintilação de seus cílios
Oxum é água que aparta a morte
Oxum melhora cabeça ruim
A yê yê orarei
Bendita onda que inunda a casa do traidor
Oxum eu bendigo na boca do dia
Oxum que eu adoro
Rica dos dons
Riqueza dos rios
Oxum que chamei
Que não chamei
Adê-ôkô
Senhora das águas.

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